quarta-feira, 7 de maio de 2008

Faz de Conta

Faz de Conta

Sou um faz de conta que é feliz,
Por alguém que não me quis
Fechando a porta do amor, aí!
Meu corpo de seda se moeu.
Coração bateu batucando meu dissabor.
Os lagos do pranto transbordam a mágoa
E minhalma se enxágua num temporal de dor.
Estou mordendo um sorriso sem vontade.
As raízes da saudade
Se alastram de modo ruim.
Eu morro de pena da cena que se desenrola
e nas grades da viola
balanço versos de mim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Um excelente poema, pena que não podemos neste blog ouvir a música de autoria do poeta do qual este poema faz parte