Poema de Carlos Magno
Eu coloquei teus olhos no soneto.
Acrescentei de quebra teu sorriso,
porque formou-se entre nós dois um dueto,
da minha mão e o teu rosto liso.
Foi bom eu te ver brotar aqui agora
no quase por do sol dos meus espaços.
Do tempo que me resta até eu ir embora,
quero me ver te vendo nos meus braços.
Eu pus vários brinquedos no soneto.
O urso preto, o grande e aquele franzino.
só não botei o branquinho que te espeta.
E quando chegou o ultimo terceto
eu vi que tinha um erro pequenino.
Não era um soneto e sim uma só neta.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
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